Showing posts with label Pure Groove. Show all posts
Showing posts with label Pure Groove. Show all posts

22.7.09

=charme e música tosca=

Ontem, na Pure Groove, Au Revoir Simone. Trio de Nova York, só mulheres, só teclado e percussão. As três cantam e cantam bem. David Lynch declarou recentemente via Twitter que se amarra.

As moças erram muito, param música no meio e começam de novo, se confundem na entrada de um ou outro vocal e... conquistam o público com sua música tosca. Charme e carisma são para poucos, música qualquer um faz.


via George Aizawa


via George Aizawa


via Anika





-----------------------------
(atualização)

Esqueci de coisa importante: decidi ir ao show depois de ler em alguns blogs daqui sobre o Au Revoir Simone. Eis que ao mesmo tempo recebo um email do Brasil, de uma francesa, também indicando o show. Tornou-se, pois, obrigatória minha ida. Tomei o rumo da Pure Groove pensando em reportar para minha amiga brasileira-francesa o que as moças de Nova York faziam em cima de um palco. Taí, Julie, elas são toscas mas são cult. Obrigado pela dica!

1.7.09

=All the people, so many people...=

Num desses pocket-shows em lojas, assistimos ao Graham Coxon, guitarrista do Blur, na Pure Groove (baixe Happines in Magazines, seu melhor disco solo). Já tínhamos na mão os ingressos para o show que marca a volta do Blur aos palcos londrinos: 2 de julho no Hyde Park. Ali a expectativa já estava alta.



Hoje, véspera do show, a expectativa vai às alturas com os vídeos do Blur em Glastonbury. Haaaaaaja coração. Os caras ao vivo aceleram as músicas a Ramones...



E pensar que no show que eles fizeram no Metropolitan, no Rio, no auge da banda, sobrava espaço vazio. Esse foi em Manchester, há poucos dias.



ALL THE PEOPLE
SO MANY PEOPLE
THEY ALL GO HAND IN HAND
HAND IN HAND THROUGH THEIR PARKLIFE



Amanhã, HYDE PARK!

(tentei colocar o vídeo de Parklife no Glastonbury, mas aparece "This video is no longer available due to a copyright claim by British Broadcasting Corporation." What's up, mate?)

17.4.09

=amanhã, record store day=




18 de abril, lojas de música independentes ao redor do mundo se juntam a artistas para celebrar o papel desses oásis no cada vez mais deserto mercado tradicional da música. É o Record Store Day, com edições especiais em vinil, fita cassete, CD e seja lá o que for de gente como Radiohead, The Breeders, Graham Coxon e uma lista gigantesca daqueles que prezam por um espaço com gente capacitada, por um ponto de encontro e confraternização dos amantes de música, por prateleiras que carregam canções, seja lá em que mídia. O número de lojas como essas só diminui com o passar dos anos, e a tendência aponta para a extinção. Com isso em mente, todas elas apostam na valorização de seus espaços para produzir shows especiais, criar clubes de audição musical, promover palestras e - sim - continuar vendendo discos. Aficcionados existem.

Se o credit crunch deixar, continuarão sendo centros culturais para os amantes da música.

Ficarei entre a Rough Trade East e a Pure Groove.