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1.7.09

=pete molinari=

Rolam direto por aqui pocket-shows em lojas de música. Esse vídeo aí fiz em abril, na Rough Trade, no Record Store Day.

Com vocês, Pete Molinari, o Woody Guthrie de Chatham (cerca de 50km de Londres). Dá uma sacada no timbre da voz do malandro.

5.5.09

=true romance, golden silvers=



Lembram do Golden Silvers? Saiu o primeiro disco, "True Romance". Tenho procurado para baixar mas ainda não encontrei (quem conseguir, favor deixar um linkzinho nos comentários). Ouvi o CD rapidamente lá na Rough Trade: a primeira impressão é de um disco razoável (a imprensa aqui está se rasgando em elogios). São dez músicas, metade do disco é espetacular, metade bem chocha. Mas teria que ouvir novamente, pois me apressei para não perder o show deles que estava para começar no palco da própria Rough Trade. O vocalista Gwilym Gold estava com a voz baleada, tinham acabado uma turnê pelo Reino Unido, então mandaram em versão acústica. Ficou bem bom. Tem um trecho aí embaixo.

Para quem gosta dos sons dançantes de Prince, Stevie Wonder, Bowie e da voz de Joe Strummer, do Clash (diz aí se não parece... quem sacou foi o Jamil):

17.4.09

=o suíngue do branquelo=

Passei batido pelo Kings of Convenience no Tim Festival de 2005. Não conhecia, não procurei conhecer, rolou o show e um abraço. Ano passado Chico gravou um CD-R deles para mim. Ouvi, gostei muito e virou trilha para viagens. Era entrar no carro e colocar para tocar. Sonzinho tranquilinho, aquela calmaria, passa a marcha, relaxa, joga a seta e acelera.

Minha faixa preferida é a mais dançante do CD-R, "I'd rather dance with you". Dá uma olhada na pinta e no suíngue do Erlend Oye, vocalista da banda.



Todo esse molejo do ruivo também está no palco do Whitest Boy Alive, projeto com base em Berlim que tinha a intenção de fazer dance eletrônico mas acabou sem nenhuma programação. É dançante mas orgânico. Bateria, baixo, piano Rhodes, guitarra e a ótima voz do norueguês com cara de nerd. O que eu mais gostei no Kings of Convenience eu encontro numa outra banda.

Agora há pouco, na Rough Trade East, eles fizeram um show de meia-hora. Som gostoso, leve, desce macio e contagia. Registrei "Intentions", segunda faixa do segundo CD, Rules. Baixe este e Dreams, o primeiro.

=amanhã, record store day=




18 de abril, lojas de música independentes ao redor do mundo se juntam a artistas para celebrar o papel desses oásis no cada vez mais deserto mercado tradicional da música. É o Record Store Day, com edições especiais em vinil, fita cassete, CD e seja lá o que for de gente como Radiohead, The Breeders, Graham Coxon e uma lista gigantesca daqueles que prezam por um espaço com gente capacitada, por um ponto de encontro e confraternização dos amantes de música, por prateleiras que carregam canções, seja lá em que mídia. O número de lojas como essas só diminui com o passar dos anos, e a tendência aponta para a extinção. Com isso em mente, todas elas apostam na valorização de seus espaços para produzir shows especiais, criar clubes de audição musical, promover palestras e - sim - continuar vendendo discos. Aficcionados existem.

Se o credit crunch deixar, continuarão sendo centros culturais para os amantes da música.

Ficarei entre a Rough Trade East e a Pure Groove.

16.3.09

=rough trade=

Rough Trade: destino certeiro para quem é aficionado por rock (principalmente). Uma tarde lá é sempre agradável: descobrir boa música nos cds que ficam disponíveis para audição em vários pontos da loja, ler nos sofás, comer um sanduíche ou tomar algo na lanchonete, passar o olho nas infinitas filipetas de shows alternativos, assistir a um show nos fundos da loja. Como selo, lançaram ou distribuíram discos de Smiths, Strokes, Libertines, Little Joy... tá bom pra você? O ótimo documentário "Do it Yourself - The Story of Rough Trade", que passou sexta passada na BBC4, esmiuça essa batalha por um caminho alternativo à indústria fonográfica. Recomendo.