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8.5.09

=a onipresença de Dan Brown=

Fui à Temple Church para ouvir órgão e voltei para casa tonto com tanto Dan Brown por Londres. Logo na Fleet Street, numa livrariazinha minúscula, tinha um artigo antigo de jornal com a foto do Tom Hanks e da Audrey Tautou colado na parede. Os dois correm numa rua e tem à própria livraria como pano de fundo. Um texto dizia algo como: "Assim que O código Da Vinci chegar aos cinemas, fique atento à cena logo após à Temple Church. Estaremos nas telas de todo o planeta neste verão". Continuei minha andança achando que aquilo era coisa do passado e... outdoor, ônibus, metrô, prédio, livraria... tá tudo dominado. E, até o outono, ainda vai aumentar.



The Lost Symbol, seu livro novo, será lançado em 15 de setembro, mas a megaoperação já está a todo vapor. Em 20 de abril, surgiram os primeiros detalhes para a imprensa: será a maior tiragem inicial da história da Random House: 6,5 milhões, de acordo com o Guardian, 5 milhões, diz o site oficial do autor. Na entrada das livrarias Waterstones (foto acima), já está anunciada a pré-venda pela metade do preço.

O top 5 de romance adulto/paperback, no Reino Unido, em todos os tempos, tem os primeiros quatro postos ocupados por livros de Brown, com O código Da Vinci encabeçando. Esse top 5 em breve será todo do homem.

Aí já está acontecendo?

7.5.09

=Órgão e Temple Church=

Eu entro em igreja sempre à procura do órgão. Guardam histórias mirabolantes sobre método de fabricação, obtenção da matéria-prima usada, forma de transporte até seu destino sagrado. Instrumento gigantesco, móvel grandioso, geralmente fica escondido entre amontoados de ouro, santos, anjos ou encoberto pelo coro. Visitar igreja para mim é achar o órgão e ter a sorte de ouvi-lo (tive na Notre-Dame de Paris uma vez, chorei). Se tiver missa sem órgão, que seja com coral, pelo menos. Tem que ter música.



Ontem, dois eventos me levaram à Temple Church: no início da tarde, um recital de órgão; no fim, missa com coral e órgão (os dois com Mendelssohn no programa, celebrando os 200 anos de seu nascimento). Li que era a famosa igreja redonda feita pelos cavaleiros templários no século 13, importantíssima na época das Cruzadas, e lembramos aqui que está também no ultrabest-seller O código Da Vinci, do Dan Brown. Algum enigma maluco leva os personagens pra lá e o resultado é Tom Hanks e Audrey Tautou saindo em disparada pela Fleet Street nos cinemas de todo o mundo. Você que leu o livro ou viu o filme (afinal respira), lembra? À direita da foto estão as efígies dos cavaleiros templários. Acho que é ali que o professor-falcatrua, o carinha do mal, se revela.



Tão aí imagens do recital:



Da missa eu não tenho registro, pois foi transmitida ao vivo pela Radio BBC 3 e a ordem era silêncio absoluto. Se eu apertasse na encolha o botão da máquina ou gritasse "GOL DO JUNINHO, MONUMENTAL!", ecoaria por todo o território britânico. É claro que por um momento eu pensei em fazer isso (gritar, claro, jamais tirar foto), mas preferi dar uma curtida nas histórias de Jesus com o som do órgão ao fundo. Tô doido pra comprar uma Bíblia.